quinta-feira, 24 de setembro de 2009

sexta-feira, 13 de março de 2009

THE CRAMPS

RIP LUX INTERIOR



























O líder dos icónicos The Cramps faleceu, dia 05/02/2009, vítima de complicações cardíacas


Lux Interior, o líder dos The Cramps, um dos grupos mais icónicos das linguagens rock alternativas, faleceu dia 05/02/2009, em Grendale, Califórnia, devido a problemas cardíacos.

Tinha 62 anos, era conhecido pelas enérgicas e teatralizadas actuações em palco, e por ter originado uma música que devia tanto ao espírito punk como ao rockabilly, tal como foi popularizado por Elvis Presley. Em determinada altura, o grupo definiu a sua música como sendo "psychobilly".

O grupo, que se manteve activo durante mais de três décadas (actuaram, em Portugal, em 1998, em Lisboa, no Campo Pequeno e, há dois anos, no Festival Paredes de Coura) é ainda uma referência para bandas rock contemporâneas, com destaque para os The White Stripes.

Um dos seus álbuns mais marcantes é o segundo, "Psychedelic Jungle" de 1981, talvez o disco onde conseguem expor de maneira mais focada o seu imaginário, combinação de rock elementar e ambientes lascivos, numa celebração excessiva e perversa de tudo o que era sujo e incongruente na cultura pop americana desde os anos 50.

Lançaram cerca de uma dezena de álbuns de originais, o último dos quais foi "Friends Of Dope Island" de 2003.

De seu nome verdadeiro Eric Lee Purkhiser formou os Cramps com Kristy Wallace, mais conhecida por Poison Ivy, na primeira metade dos anos 70. Cresceram ambos no ambiente criativo da Nova Iorque, quando o punk emergia, mas distinguiam-se de grupos da época, como os Talking Heads, Television, Ramones ou Blondie, pelas performances fetichistas e pelo visual excêntrico, inspirado na cultura "trash" e no imaginário de filmes de série B.

Em palco, Interior não se poupava. Muitos viam nele um continuador da escola de Iggy Pop, sempre disponível para a exposição sem simulacros, com desempenhos muito físicos. Como se podia ler no comunicado oficial dos representantes da banda "Interior era um líder destemido que transformava qualquer palco num local de paixão, abandono e liberdade."

Durante três décadas, o núcleo do grupo - Interior e Ivy - manteve-se, com vários músicos a rodarem pela banda ao longo dos anos. Nos últimos tempos, as actuações ao vivo do grupo foram rareando, até porque os problemas cardíacos de Lux Interior eram conhecidos de todos os que o rodeavam.

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Animal Collective vs Xiu Xiu

Are you ready for this? Are you really ready for this? Ok Let's go!!!


"Fireworks"


"Save Me"

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Belle Chase Hotel



"Sunset Boulevard"

O projecto nasceu no fim de 1995. O nome foi extraído de uma passagem trágica do filme Down by Law de Jim Jarmush, por sugestão de Antoine Pimentel[1]. O grupo era formado por Antoine Pimentel (Bateria), Filipa (Violino), João Baptista (Baixo), JP Simões (Voz), Luis Pedro (Piano, Bandolim, Acordeon), Marco (Saxofone), Pedro Renato (Guitarras), Raquel Ralha (Voz) e Sérgio Costa (Guitarra e Flauta Transversal). Após um espectáculo no festival de Paredes de Coura, receberam criticas favoráveis que deram origem a uma maior procura para concertos. Esta série de concertos precedeu o lançamento do seu primeiro disco, produzido pela Lux Records.

"Fossanova" foi editado pela Nortesul. Esse primeiro álbum foi alvo de uma reedição onde se acrescentou um segundo CD que além de versões de Telephone Call From Istanbul de Tom Waits e Goldfinger de John Barry ainda incluía remisturas a cargo do próprio grupo, dos Arkham Hi-Fi e de Alex FX. Foi também lançada a edição em vinil de "Fossanova" (edição limitada em vinil duplo, individualmente numerada de 001 a 500).

No início de 2000, entraram em estúdio para gravar o álbum "La Toilette des Etoiles", registado nos Estúdios de Paço de Arcos da Valentim de Carvalho, com produção de Joe Gore. O segundo disco apresentava algumas mudanças em relação ao disco de estreia. Além do francês, presente no tema título, e do português de "São Paulo 451", o grupo voltou a investir no inglês e numa série de instrumentais, como em "Evil Rock”. Depois, canções como "Merry Go-Wrong", "The Perfume of the Stars", "Nimarói" ou "Not Searching for the Real Thing" exploram um imaginário onde a Broadway, o cabaret, o songwriting clássico e um sentido lírico muito próprio se cruzam em interessantes e imaginativos jogos.

No concerto de 29 de Novembro de 2000 no TAGV, em Coimbra, os Belle Chase Hotel apresentaram a versão de "I Love You But I Don't Need You" de Momus. O tema foi gravado durante as sessões de gravação de "Donzela Diesel" (tema incluido no disco de tributo a Rui Veloso).

Depois entraram numa extensa digressão que durou até Novembro de 2001 e culminou com os espectáculos no Teatro Maria Matos em Lisboa e Teatro Sá da Bandeira no Porto, pelo meio houve ainda tempo para compor e gravar as bandas sonoras de três curtas metragens de Charles Bowers (para o Festival de Curtas Metragens de Vila do Conde).

O ano de 2002 marcou o regresso aos estúdios para a gravação do original "O Golo 451" para a compilação "CD Não Oficial do Mundial 2002", mas serviu também para que projectos paralelos fossem levados a bom porto. Assim, Pedro Renato (na companhia de Raquel Ralha, Luís Pedro Madeira e Pedro Pinto) gravou a banda sonora do filme "Esquece Tudo O Que Te Disse" de António Ferreira sob a designação de Azembla's Quartet. Do outro lado, JP Simões e o multi-instrumentista Sérgio Costa escreveram e compuseram a "Ópera do Falhado".

Antes de entrarem em estúdio para gravarem o terceiro álbum de originais, os Belle Chase Hotel aceitaram o desafio de preparar um espectáculo diferente para integrar a programação de Coimbra Capital Nacional da Cultura 2003. J.P. Simões e companhia encontraram num grupo de fados, O Quinteto de Coimbra, os parceiros ideais para alargar o universo estético do grupo, que vai do tango à música 'lounge', do imaginário da Broadway e cabaret ao jazz e à soul, criando assim, uma simbiose perfeita com a sonoridade única da guitarra de Coimbra.

O espectáculo "Mondego Chase" foi apresentado nos dias 13 e 14 de Março de 2003 no Teatro Académico de Gil Vicente.

O grupo parecia ter terminado pois Paulo Renato continuava com o projecto Azembla's Quartet e com a produção de nomes como Maria de Vasconcelos e Danae e J.P. Simões a editar um disco com os Quinteto Tati, em colaboração com Sérgio Costa, e com o disco a solo "1970".

Em Abril de 2007, Pedro Renato revela que o grupo estava a preparar o seu 3º disco e que procuravam um novo cantor.

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