segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Animal Collective vs Xiu Xiu

Are you ready for this? Are you really ready for this? Ok Let's go!!!


"Fireworks"


"Save Me"

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Belle Chase Hotel



"Sunset Boulevard"

O projecto nasceu no fim de 1995. O nome foi extraído de uma passagem trágica do filme Down by Law de Jim Jarmush, por sugestão de Antoine Pimentel[1]. O grupo era formado por Antoine Pimentel (Bateria), Filipa (Violino), João Baptista (Baixo), JP Simões (Voz), Luis Pedro (Piano, Bandolim, Acordeon), Marco (Saxofone), Pedro Renato (Guitarras), Raquel Ralha (Voz) e Sérgio Costa (Guitarra e Flauta Transversal). Após um espectáculo no festival de Paredes de Coura, receberam criticas favoráveis que deram origem a uma maior procura para concertos. Esta série de concertos precedeu o lançamento do seu primeiro disco, produzido pela Lux Records.

"Fossanova" foi editado pela Nortesul. Esse primeiro álbum foi alvo de uma reedição onde se acrescentou um segundo CD que além de versões de Telephone Call From Istanbul de Tom Waits e Goldfinger de John Barry ainda incluía remisturas a cargo do próprio grupo, dos Arkham Hi-Fi e de Alex FX. Foi também lançada a edição em vinil de "Fossanova" (edição limitada em vinil duplo, individualmente numerada de 001 a 500).

No início de 2000, entraram em estúdio para gravar o álbum "La Toilette des Etoiles", registado nos Estúdios de Paço de Arcos da Valentim de Carvalho, com produção de Joe Gore. O segundo disco apresentava algumas mudanças em relação ao disco de estreia. Além do francês, presente no tema título, e do português de "São Paulo 451", o grupo voltou a investir no inglês e numa série de instrumentais, como em "Evil Rock”. Depois, canções como "Merry Go-Wrong", "The Perfume of the Stars", "Nimarói" ou "Not Searching for the Real Thing" exploram um imaginário onde a Broadway, o cabaret, o songwriting clássico e um sentido lírico muito próprio se cruzam em interessantes e imaginativos jogos.

No concerto de 29 de Novembro de 2000 no TAGV, em Coimbra, os Belle Chase Hotel apresentaram a versão de "I Love You But I Don't Need You" de Momus. O tema foi gravado durante as sessões de gravação de "Donzela Diesel" (tema incluido no disco de tributo a Rui Veloso).

Depois entraram numa extensa digressão que durou até Novembro de 2001 e culminou com os espectáculos no Teatro Maria Matos em Lisboa e Teatro Sá da Bandeira no Porto, pelo meio houve ainda tempo para compor e gravar as bandas sonoras de três curtas metragens de Charles Bowers (para o Festival de Curtas Metragens de Vila do Conde).

O ano de 2002 marcou o regresso aos estúdios para a gravação do original "O Golo 451" para a compilação "CD Não Oficial do Mundial 2002", mas serviu também para que projectos paralelos fossem levados a bom porto. Assim, Pedro Renato (na companhia de Raquel Ralha, Luís Pedro Madeira e Pedro Pinto) gravou a banda sonora do filme "Esquece Tudo O Que Te Disse" de António Ferreira sob a designação de Azembla's Quartet. Do outro lado, JP Simões e o multi-instrumentista Sérgio Costa escreveram e compuseram a "Ópera do Falhado".

Antes de entrarem em estúdio para gravarem o terceiro álbum de originais, os Belle Chase Hotel aceitaram o desafio de preparar um espectáculo diferente para integrar a programação de Coimbra Capital Nacional da Cultura 2003. J.P. Simões e companhia encontraram num grupo de fados, O Quinteto de Coimbra, os parceiros ideais para alargar o universo estético do grupo, que vai do tango à música 'lounge', do imaginário da Broadway e cabaret ao jazz e à soul, criando assim, uma simbiose perfeita com a sonoridade única da guitarra de Coimbra.

O espectáculo "Mondego Chase" foi apresentado nos dias 13 e 14 de Março de 2003 no Teatro Académico de Gil Vicente.

O grupo parecia ter terminado pois Paulo Renato continuava com o projecto Azembla's Quartet e com a produção de nomes como Maria de Vasconcelos e Danae e J.P. Simões a editar um disco com os Quinteto Tati, em colaboração com Sérgio Costa, e com o disco a solo "1970".

Em Abril de 2007, Pedro Renato revela que o grupo estava a preparar o seu 3º disco e que procuravam um novo cantor.

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Tapes'n'Tapes vs Black Kids


"Insistor"



"I'm Not Gonna Teach Your Boyfriend How To Dance With You"

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Pop Dell'Arte


"Querelle"

"Do início da década de 80 tinha chegado a estes portos boa nova da definitiva afirmação de uma vida possível para as manifestações pop/rock em solo português. Com o avançar do tempo, entre palcos como o do Rock Rendez Vous, casas atentas na noite de Lisboa, pontuais emissões de rádio e emergentes publicações e, last but not least, as demandas de novidade e velharia in na Feira da Ladra, uma nova cultura, alternativa, começava a ganhar corpo e forma. E nos Pop Dell' Arte encontrou não só determinantes protagonistas, mas também uma das mais marcantes bandas sonoras de afirmação de inquietude artística, visão pop e invulgar capacidade em cruzar meios, linguagens e universos.

Não era invulgar, no Portugal pop de meados de 80, uma banda nascer para concorrer ao concurso de música moderna que todos os anos o Rock Rendez Vous organizava naquele espaço que fez história na Rua da Beneficência ao Rego. E os Pop Dell' Arte foram uma entre muitas histórias de natalidade com olhos postos no concurso. Nasceram em Campo de Ourique em 1985, e nesse mesmo ano assinaram a sua cédula com a inscrição no concurso que, apesar de vencido pelos THC, lhes deu o prémio mais falado nos meses que se seguiram: o de originalidade, sinal de autenticação de consequentes ousadias formais na música e primeiro reconhecimento do talento performativo de João Peste.

A Dansa do Som, pequena independente que então assinalava cada triunfo no concurso com a edição de um disco, mostrou-se interessada, mas de um desentendimento artístico nasceu uma necessidade em vingar por meios próprios. Sem intermediários. O incidente conduziu à formação da Ama Romanta, a primeira independente portuguesa gerida exclusivamente por músicos, e com mote ideológico encontrado numa esclarecedora entrevista de João Peste ao sociólogo Paquete de Oliveira (mais tarde incluída como faixa spoken word na compilação Divergências , o manifesto da editora). A Ama Romanta foi casa de nomes como os Croix Sainte ou Anamar e, claro, os Pop Dell'Arte que se estrearam em disco em 1986 com o máxi-single Querelle , peça fulcral na construção das fundações de uma identidade artística feita de uma colecção de referências muito próprias, e que acabou por ser de importância maior na inscrição inevitável de um espaço musical alternativo no Portugal de então.

O grupo vincou as promessas de Querelle e registou a sua patente estética ao editar, em 1987, o single Sonhos Pop e o soberbo álbum Free Pop . Este último não só é tido como um dos mais importantes discos do Portugal musical de 80, como é palco de evidências de uma atitude artística de abertura e assimilação de correntes captadas nas letras, nas artes visuais, da colagem à citação, e representou uma das primeiras experiências de construção de loops na música feita em Portugal. Pensado com mentalidade livre, daí o seu nome, construído com aquele sentido de urgência que abraça os que não temem as ideias, é ainda hoje um registo de puro assombro pop.
Os Pop Dell'Arte interromperam a sua actividade por algum tempo depois da edição do máxi Illogik Plastik , em 1989, assumindo João Peste a aventura Axidoxi Bordel por algum tempo (gravando um EP). O regresso à actividade faz-se entre 1992 e 93 com uma etapa de nova curiosidade sobre os modelos da canção e sob evidente curiosidade em aplicar à pop o conceito de ready made (aí de resto nascendo o título para o álbum editado em 93). Para surpresa de muitos, assinam pouco depois por uma multinacional, a então PolyGram, para quem gravam Sex Symbol, o mais versátil e completo dos seus álbuns, antecedido pelo single My Funny Ana Lana e do qual saiu uma das maiores pérolas da obra do grupo: Poppa Mundi .

Um vazio de silêncio instalou-se pouco depois. De formação frequentemente mutante (e pela qual passaram diversos músicos), os Pop Dell'Arte conheceram em finais de 90 a sua etapa mais difícil, ocasional boato aqui, projecto ou notícia ali. Até que em 2002 o EP So Goodnight (a que João Peste chamou, em entrevista ao DN, um EPÁ) mostrou evidentes sinais de vitalidade criativa num colectivo forçado a viver num panorama editorial pouco dado a ousadias. Canções como Mrs Tyler , So Goodnight ou a desmontagem de Little Drama Boy davam continuidade a um caminho já veterano, nunca repetido, longe de exausto.

Depois de um elogiadíssimo concerto make it or break it em Lisboa em Julho de 2005, no qual emergiram pontuais sons novos, os Pop Dell'Arte regressaram a estúdio, e apresentam nesta antologia três inéditos, uma vez mais com sabor a novo, a olhar lançado para lá do momento. Sonhando pop. Sempre pop."

Nuno Galopim, Dezembro 2005

Of Montreal vs Port O'Brien


"Id Engager"

"I Woke up Today"
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